Quarta-feira, 2 de Outubro de 2024
XXVI Semana do Tempo Comum – Ano B
Santos Anjos da Guarda
Ex 23, 20-23a; Sal 90; Mt 18, 1-5.10
Os primeiros vinte anos da nossa vida são passados a aprender a ser adultos. À medida que crescemos, adquirimos percepções, educação, conhecimentos e competências sem as quais este mundo não poderia funcionar. Um mundo em que só existissem crianças seria um caos e uma anarquia. O que é que Jesus quer dizer quando diz: “Se não vos tornardes como as crianças,
não entrareis no reino dos Céus” (Mt 18, 3)?
Jesus refere-Se a duas atitudes. Primeiro, a atitude de ser pequeno: não devemos imaginar nada, não devemos sentir que somos melhores do que os outros. No reino dos céus, os últimos são os primeiros e os pequenos são, na realidade, os grandes. A segunda atitude que devemos aprender com as crianças: elas deixam-se guiar. Mesmo que, por vezes, sejam teimosas e queiram fazer o que lhes apetece, sabem que precisam da ajuda da mamã e do papá, da ajuda “do alto”.
Hoje, é a Festa dos Santos Anjos da Guarda. Jesus diz das crianças que “os seus Anjos vêem continuamente o rosto de meu Pai que está nos Céus” (Mt 18, 10). A essência dos anjos é estarem centrados em Deus. A missão dos anjos para connosco é orientar-nos para Deus. A nossa mente deve estar voltada para o céu e não para a terra. O nosso olhar deve estar centrado na meta, em Deus, para que a nossa vida não se perca no labirinto da banalidade.
Como cristãos, precisamos mais do que nunca dos santos Anjos, para compreendermos melhor a nossa missão. O primeiro objectivo da Igreja deve ser o de difundir a fé em Jesus Cristo. Isto só é realizável pela Sua graça; só é possível se formos pequenos e humildes. E só podemos fazer a diferença neste mundo se nos centrarmos no verdadeiro e no essencial: no próprio Deus. Querido Anjo da Guarda, ajuda-me a tornar-me humilde e como uma criança. E, por favor, dirige todos os meus esforços para Deus!
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