Sexta-feira, 3 de Outubro de 2025
XXVI Semana do Tempo Comum – Ano Ímpar (I)
Br 1, 15-22; Sl 78; Lc
10, 13-16
Um missionário
é uma testemunha, não um propagador de ideias bonitas ou brilhantes. Ele é uma
testemunha de Cristo. Nós, como seguidores do Mestre, somos testemunhas do Seu
amor e do Seu desejo de salvar toda a humanidade.
«É que nós não
nos anunciamos a nós próprios, mas a Jesus Cristo, o Senhor» (2 Cor 4, 5)
e Ele crucificado. Por isso, o Senhor pode dizer, sem exagero: «Quem vos
escuta, escuta-Me a Mim.» Os missionários e nós nos nossos ambientes, queremos
ser Suas testemunhas, mostrar o Seu rosto, como dizia o santo cardeal Newman:
“Para que, quando me virem, não me vejam a mim, mas a Ti em mim.”
A vida dos
missionários e de todos os santos é verdadeiramente bela! Com as suas palavras,
os seus gestos, as suas preocupações, mostram-nos Deus, o Deus que os chamou,
escolheu e enviou. E talvez o mais impressionante seja que aqueles que os vêem,
aqueles que os escutam, aqueles que os acolhem, sabem que eles são tocados pelo
amor de Deus.
Mas, por
vezes, a gente não os escuta, fecha-lhes a porta do seu coração, ignora-os ou
rejeita-os. É por isso que devemos rezar ao Senhor pelos missionários, para que
sejam instrumentos fiéis do Evangelho de Cristo e para que sejam um verdadeiro
reflexo do Deus que tem sede de Se dar aos homens. Devemos também rezar pelos
povos aos quais os missionários são enviados, para que, como dizia o Papa São
João Paulo II, escancarem os seus corações! Que eles abram as portas do seu
coração ao Senhor! Um convite que é também para nós, como rezámos no verso de aclamação
ao Evangelho: «Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos
corações» (Sl 95, 7-8).
Jesus foi
rejeitado. Não nos rejeitarão também a nós? Mas, essa possibilidade não deve
desanimar-nos; pelo contrário, convida-nos a ser mais fiéis e a pedir ao Senhor
que realize a Sua obra, apesar de nós!
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