DENÚNCIA
II
Eu não tenho marido (João 4,16-19)
Eu não tenho marido (João 4,16-19)
Comentário
A mulher
samaritana responde a Jesus: “Eu não tenho marido.” O assunto da conversa agora
é a vida conjugal da mulher. Há uma mudança de termos no conteúdo do diálogo –
da água para o marido: “Vai, chama o teu marido e volta aqui” (Jo 4,16). Mas
Jesus sabe que a mulher tinha tido cinco maridos e que o homem que ela tem
agora não é seu marido. Qual é a situação da mulher? Seu marido pediu divórcio?
Ela era viúva? Tinha filhos? Essas perguntas surgem naturalmente
quando lidamos com essa narrativa. No entanto, parece que Jesus estava
interessado em outra dimensão da situação da mulher; ele tem conhecimento da
vida da mulher mas permanece aberto a ela, vai ao seu encontro. Jesus não
insiste numa interpretação moral da resposta dela, mas parece querer conduzi-la
para além disso. E, como resultado, a atitude da mulher em relação a Jesus
muda. A essa altura, os obstáculos de diferenças culturais e religiosas ficam
para trás para dar espaço a algo muito mais importante: um encontro em
confiança. O comportamento de Jesus nesse momento nos permite abrir novas
janelas e levantar outras questões: questões que desafiam as atitudes que
desmoralizam e marginalizam mulheres e também questões sobre as diferenças que
permitimos que se coloquem como bloqueio no caminho da unidade que
buscamos e pela qual oramos.
Questões
- 1. Quais são as estruturas de pecado que podemos identificar em nossas comunidades?
- 2. Qual é o lugar e o papel das mulheres em nossas comunidades?
- 3. O que podem fazer as nossas Igrejas para prevenir e superar a violência contra mulheres e meninas?
Oração
Tu que estás em todas as coisas, como podemos te chamar por qualquer outro
nome?
Que canção poderíamos cantar para Ti? Palavras não podem te descrever.
Que espírito pode te perceber? Nenhuma inteligência pode te compreender.
Só Tu não podes ser descrito; tudo que de Ti é dito vem de Ti.
Só Tu estás além do que podemos conhecer; tudo o que sabemos vem de Ti.
Todas as criaturas Te proclamam, as que falam e as que são mudas.
Todos te desejam, todos suspiram e aspiram por Ti.
Tudo o que existe ora para Ti,
e todo ser que pode contemplar teu universo dedica a Ti um hino silencioso.
Tem piedade de nós, tu que estás além de todas as coisas.
Como te poderíamos chamar por qualquer outro nome?
Amém.
Que canção poderíamos cantar para Ti? Palavras não podem te descrever.
Que espírito pode te perceber? Nenhuma inteligência pode te compreender.
Só Tu não podes ser descrito; tudo que de Ti é dito vem de Ti.
Só Tu estás além do que podemos conhecer; tudo o que sabemos vem de Ti.
Todas as criaturas Te proclamam, as que falam e as que são mudas.
Todos te desejam, todos suspiram e aspiram por Ti.
Tudo o que existe ora para Ti,
e todo ser que pode contemplar teu universo dedica a Ti um hino silencioso.
Tem piedade de nós, tu que estás além de todas as coisas.
Como te poderíamos chamar por qualquer outro nome?
Amém.
(Atribuído a Gregório Nazianzeno)
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