sejamos nós próprios as mãos de Deus


Passou mais um ano, de modo acelerado e com muitos tempos e contratempos. Ao olhar o passado vemos muita coisa feita e realizada (seja ela boa ou menos boa), mas o que vemos ao olhar o futuro? Uns dizem que os dias serão muito “negros”. A palavra “sacrifício” está na ordem do dia. Eu sei, e todos sabemos, que os dias serão difíceis, mas desde o momento original de toda a criação, quando é que não existiram tempos difíceis? Eu, ao olhar este futuro, recuso-me a olhar simplesmente o péssimo, mas a ser mais optimista. Um optimista bem presente na realidade que vai ser vivida e enraizado no coração de Deus.

Que seria de mim sem a sua presença constante e amiga? Porque não, ouvirmos mais a Palavra de Deus e deixar que ela ilumine os nossos afazeres do dia a dia? Porque não, pôr em prática as palavras que Jesus nos deu? Porque não, autorizarmos que o nosso coração seja transformado e moldado por Deus?

Na unidade de esforços e gestos de amor, a humanidade supera as suas maiores dificuldades. Algumas vezes o Apóstolo S. Paulo utiliza a palavra: “suportai-vos”. Neste novo ano que se inicia (que alguns agoiram como sendo o último) tentemos ser o “suporte” nos momentos e nos tempos partilhados. Tentemos ser humildes nas nossas conversas e nos nossos atos. Sejamos como os pastores de Belém que contaram a notícia do nascimento de Jesus e se alegraram por encontrar Deus nas suas vidas. Na vida de cada um e dentro da realidade que nos cerca e nos envolve, sejamos nós próprios as mãos de Deus!

Pe Ângelo, diretor do SDM

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