Santa
Teresa do Menino Jesus, nasceu em Alençon (França) no ano 1873. Entrou
ainda muito jovem no mosteiro das Carmelitas de Lisieux e exercitou-se
de modo singular na humildade, simplicidade evangélica e confiança em
Deus, virtudes que também procurou inculcar especialmente nas noviças do
seu mosteiro. Morreu a 30 de Setembro de 1897, oferecendo a sua vida
pela salvação das almas e pela Igreja.
No dia 17 de Maio de 1925, foi
canonizada pelo Papa Pio XI , que, dois anos mais tarde, em 1927, a
proclamou padroeira das missões. Em 1997, João Paulo II proclamou-a
Doutora da Igreja.
Em carta tornada pública a 1 de Outubro
de 2007, o Papa Bento XVI, recordou que "Teresa de Lisieux, sem ter
saído de seu Carmelo, (...) viveu, à sua maneira, um autêntico espírito
missionário. Desde Pio XI até os nossos dias, os Papas não têm deixado
de recordar os laços entre oração, caridade e açcão na missão da Igreja.
Santa Terezinha não só descobriu no
coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu
coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Terezinha entrou com
15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e todos os
gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação
das almas, e na intenção da Igreja. Santa Terezinha do Menino Jesus e
da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um
brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor,
que a ensinou a pequena via da infância espiritual.
O mais profundo desejo do coração de
Terezinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a
consumação dos séculos". A sua vida deixou-nos como proposta, selada na
autobiografia "História de uma alma", e como intercessora dos
missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua
ainda hoje, vivendo o Céu, e fazendo o bem aos da terra.
Pela sua entrega total ao amor
Misericordioso de Deus, pela sua constante ânsia em que ardia por
"salvar almas", pelos laços de fraternidade espiritual que cultivou com
alguns missionários no campo de missão, ela foi escolhida como Padroeira
das Missões.
No Carmelo de Lisieux, Prisioneira por
amor e do Amor, desejou ardentemente percorrer o mundo inteiro para
implementar a Cruz de Cristo em todo o lado. A experiência do Deus
Misericórdia é o Centro de toda a sua vida e obra. Num Tempo em que se
anunciava o Deus da Justiça, vindicativa, ela descobre e inflama-se do
Amor Misericordioso e, no seio da Igreja Sua Mãe, ela quer ser o Amor.
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